Terça-feira, 8 de Abril de 2008
Isto anda um caos? Ou não...
Lia-se ontem no diário digital: "Os professores de português pretendem uma definição clara das regras relativas à aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, isto numa altura em que o ministro da Cultura assume não saber quando é que o documento entrará verdadeiramente em vigor, uma vez que ainda não foi ratificado pelo Parlamento. "
Portanto se os professores não se entendem como é que os alunos, os pais se vão entender?...
Compreendo até certo ponto a intenção do governo ao tentar criar um único Português universal, no entanto será que não nos podemos todos entender, tendo a nossa língua comum, com tantos outros países, mas com as suas diferenças?
Unidos na diferença... Utopias... Por isso eu que nunca soube escrever correctamente, vou ter de aprender corretamente ...
Sexta-feira, 8 de Junho de 2007
RIO CÀVADO
BUÇACO
CHAVES
E muitos outros locais do nosso lindo Portugal...
Bom fim de semana!
Quinta-feira, 7 de Junho de 2007
VINHAIS
ALENTEJO
AMARANTE
Bom feriado!
Quarta-feira, 6 de Junho de 2007
Terça-feira, 5 de Junho de 2007
Segunda-feira, 4 de Junho de 2007
Mais uma semana com um feriado no seu meio, quinta-feira (Corpo de Deus), possivelmente alguns irão aproveitar para uma ponte e o descanso. Aproveitando o lema “Vá para fora cá dentro”, ao longo de toda esta semana irei publicar uma imagens lindíssimas do nosso belo Portugal.
Desconheço o autor mas vale a pena ver.
PIODÃO
VILA DA FEIRA
TÂMEGA
Quinta-feira, 1 de Março de 2007
Não sei quem escreveu mas subsrevo por baixo:

A diferença entre países pobres e ricos não é a Idade do país.
Veja o caso de países como o Egipto e a Índia, que tem mais de 2000 anos e são pobres...
...e a Austrália, o Canadá e a Nova Zelândia, que há 150 anos quase não existiam e hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão é a segunda economia do Mundo, com 80% de território montanhoso e impróprio para a agricultura e a criação de gado.
No entanto, o país é uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o Mundo e exportando produtos manufacturados.
A Suíça, apesar do seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante
apenas quatro meses no ano. Fabrica laticínios da melhor qualidade e produz o melhor chocolate do Mundo importando cacau de África. Pequeno país, tem uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do Mundo.
Os executivos de países ricos em comparação com seus pares dos países pobres, mostram que não há diferença intelectual significativa.
A raça ou a cor da pele também não são importantes. Imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem, são a força produtiva dos países europeus ricos.
Então,qual é a diferença?
A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela Educação e pela Cultura.
Nos países ricos e desenvolvidos, a grande maioria das pessoas segue os seguintes princípios de Vida:
1.A ética, como princípio básico.
2.A integridade.
3.A responsabilidade.
4.O respeito pelas Leis.
5.O respeito pelo direito dos demais cidadãos.
6.O amor ao trabalho.
7.O esforço pela poupança e pelo investimento.
8.A disciplina.
9.A pontualidade.
Nos países pobres apenas uma minoria segue estes princípios básicos na sua vida diária.
Portugal não é pobre porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel connosco.
Somos pobres porque nos falta vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2007
Pensamento para o fim de semana: O Sr. Sócrates durante a campanha disse que "votar “sim” no referendo seria um passo para modernizar o País e aproximarmo-nos dos “outros” países europeus modernos e dinâmicos". Moderno é o País que não vem nestas notícias: Em Portugal, uma em cada sete crianças vive mal, segundo o relatório da UNICEF apresentado em Berlim. Conclui que 16% dos menores de 18 anos portugueses são pobres e 21% têm baixo nível educativo. Estes indicadores são os responsáveis por estarmos nos últimos lugares no bem-estar infantil. Em contrapartida, as nossas crianças são as que melhor se relacionam com a família e com os amigos.
Bom fim de semana em família e com amigos, se possível.
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006
Portugal vale a pena
Nicolau santos,
Director adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?