Quinta-feira, 8 de Março de 2007

Dia das Mulheres

 
 
Hoje é o dia internacional da mulher. Hoje mais do que nunca a mulher tem cada vez mais igualdade de oportunidades, bem que ainda há muito caminho por fazer (nomeadamente em alguns países) no entanto a nossa história já consta de grandes nomes femininos tais como: Eva Perón, Jacqueline Kennedy, Isabel II, Farah Diba da Pérsia ou a rainha Noor da Jordânia
 Mulheres e política, aqui ficam alguns exemplos:
 
Em Portugal, a engenheira Maria de Lurdes Pintasilgo representou um marco histórico ao tornar-se na única mulher primeiro-ministro que Portugal conheceu. Actualmente, o papel funcional das representantes do sexo feminino alterou-se tão substancialmente que as estratégias políticas e mundiais estão, de facto, nas suas mãos.
 
Assim, Condoleezza Rice é a mulher mais poderosa do mundo. A segunda é Wu Chi, uma chinesa, presidente da Câmara de Pequim. Há seis décadas que a China manda matar primogénitos femininos. Uma mulher na vice--presidência da China e na presidência da Câmara de Pequim é um acontecimento ímpar na história da emancipação das mulheres. Pequim é uma cidade com mais de 15 milhões de pessoas onde tudo está ainda por fazer, nomeadamente ao nível das infra-estruturas básicas, como a rede de esgotos, a distribuição de água e a electrificação. Ainda este ano a presidente da Câmara lançou uma campanha que visava ensinar a população da cidade a frequentar casas de banho públicas, substituindo os tradicionais urinóis, edificados por baixo de estacas, sem nunca serem limpos.              
             
Sonia Gandhi, mulher do filho mais ve-lho de Indira Gandhi, actual líder do Partido do Congresso indiano, ocupa a terceira posição. Ainda recentemente esta deputada foi proposta pelo seu partido para candidata à presidência da República, o que causou uma grande polémica em virtude do papel histórico que a família Ghandi tem desempenhado na Índia moderna.
 
Laura Bush é a quarta da lista da Forbes. Laura, o amor da vida de George W. Bush, como ele mesmo fez questão de anunciar aquando da sua reeleição. Dizem os politó-logos que o poder da mulher do Presidente advém-lhe justamente desse facto. Isto é, trata-se de um poder lateral, chamado ma-gistratura de influência, e não o seu exercício efectivo.
 
Hillary Clinton. Apontada como a mais séria candidata democrata às eleições de 2008, conhecida como uma das 10 melhores advogadas americanas, foi a primeira--dama norte-americana a desempenhar funções políticas e administrativas específicas, nomeadamente na área da saúde. É a quarta mulher com mais poder em todo o mundo.
 
Isabel II vem na vigésima segunda posição. Este lugar na lista dos poderosos é surpreendente. Não só porque nos permite constatar as profundas mudanças políticas operadas em todo o mundo – era suposto a rainha representar ainda a magnificência do poder institucional, o que esta listagem não revela – como constitui um bom exemplo para estudarmos o modo de transferência dos poderes, hoje, sem dúvida, assente numa vertente mais económica do que social.
 
Rania Al Abdulah, rainha da Jordânia, é a décima terceira mulher mais poderosa do planeta. E é também considerada uma das mais elegantes do mundo. Desta vez, o critério que contribuiu para diferenciar Rania foi o reconhecimento internacional do papel social e político que a rainha desempenha no seu reino.
 
Aung Sang Suu Kyi, Nobel da Paz, líder da oposição birmanesa, presa há mais de uma década pelas autoridades do seu país, ocupa o quadragésimo quinto lugar da lista da Forbes.
 
Sofia de Espanha, a única rainha viva que representa a matriz mediterrânica da cultura ocidental. Sofia, de origem grega, filha de reis, ocupa o trigésimo lugar e aparece como simbolizando uma verdadeira magistratura de influência, sobretudo nos países da América Latina, onde o caste-lhano é a língua oficial.
 
Mulheres com mais poder nas décadas de 50, 60 e 70 em todo o mundo
 
Indira Gandhi, filha de Pandita Nehru, pai da independência indiana, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Índia, de 1966 a 1977 e de 1980 a 1984. Política hábil e firme, lançou uma campanha de esterilização dos homens para controlar a natalidade. Foi assassinada em 1984.

Golda Meir. Foi a primeira e única mulher primeiro-ministro de Israel, uma das mais brilhantes diplomatas do Médio Oriente, a par com uma notável intervenção diplomática no conflito israelo-palestiniano.

Jacqueline Kennedy, mulher do mais famoso presidente dos Estados Unidos da América, J. F. Kennedy, foi também a primeira-dama que transformou a Casa Branca na grande montra das artes e da cultura, alterando, assim, profundamente o tradicional papel das consortes dos presidentes.

Maria de Lurdes Pintasilgo, primeira e única mulher primeiro-ministro portuguesa, única mulher candidata à presidência da República, esta engenheira química marcou indelevelmente a política portuguesa, apesar de ter governado apenas 100 dias.

Margaret Thatcher, conhecida como a Dama de Ferro, foi sem dúvida nenhuma o político que mais marcou a vida europeia nos anos 80, nomeadamente na defesa intransigente das privatizações e do papel da economia liberal no mundo moderno.

Simone Veil, eleita presidente do Parlamento Europeu em 1982, foi o rosto feminino que mais marcou a Europa, sobretudo por ter corporizado a Shoa, isto é, o holocausto.

Madeleine Albright, filha de Josef Korbel, refugiado checo, especialista em assuntos soviéticos, ficou na história como a primeira mulher secretária de Estado norte-americana e uma das diplomatas que mais marcou a década de 90, nomeadamente pelo seu papel nas relações israelo-palestinianas, com a assinatura dos acordos de Oslo.

Farah Diba representava na década de 70 a sofisticação da mulher moderna. Não só tinha glamour como influenciava a política cultural do seu país através da ocidentalização da sociedade iraniana. Em 1979, um grupo de fundamentalistas muçulmanos depôs o Xá da Pérsia, o último reduto ocidental no Irão. Juntamente com Farah Diba, sua mulher, embarcam rumo ao exílio.

Eva Perón, a mulher responsável pela subida ao poder de Juan Perón, seu marido, e a figura política mais mítica da história da Argentina. Foi, por isso, a primeira-dama daquele país e a mulher mais idolatrada pelas massas argentinas descamisadas.

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