Números que ouvi à pouco: "Em Portugal, onde os últimos dados continuam a ser um escândalo – 20 por cento da população é pobre, 40 por cento está em risco de pobreza"
Esses 20% correspondem a dois milhões de pessoas.
Na União Europeia, a taxa de pobreza situa-se nos 16%, o que coloca Portugal no top 10 dos estados-membros mais pobres.
Para além dos pobres "tradicionais" hoje existem os "novos pobres" .
O problema é que não ganham o suficiente para pagar as contas. Isabel Jonet, directora do Banco Alimentar (BA), diz mesmo que os novos pobres são aqueles que contraíram créditos ou assumiram responsabilidades financeiras que já não conseguem honrar, seja porque perderam o emprego ou porque o custo de vida está cada vez mais elevado.
Segundo dados da Eurostat, referentes a 2004, o grupo com mais rendimentos ganha sete vezes mais do que a franja mais desfavorecida.
Números para reflectir...
De
Secreta a 18 de Outubro de 2007 às 10:00
Numeros para reflectir , e para nos fazer "abrir" os olhos ...
Beijito.
É uma situação verdadeiramente alarmante
De António Serra a 22 de Outubro de 2007 às 16:00
Denúncia:
Desloquei-me com a m/ familia ao "Emaús" da Estrada do Lugar d'Além (Caneças) no dia 20/10 pp a fim de "ajudar" (comprando) algum artigo que pudesse interessar-nos. Verifiquei que uma grande parte do que é "doado" se encontra a céu aberto e como tal a degradar-se constantemente. Os "barracões" onde se encontram outros objectos contém os mesmos a granel e pouco protegidos. Perguntei pelo preço de alguns objectos aos quais me foram pedidos valores muito superiores aqueles que eu poderia adquirir se fossem novos ou em bom estado de conservação. Um dos quais era um rádio que não funcionava (€ 50,00). Disse que era extremamente caro ao que a pessoa em questão me respondeu que não tinha interesse em vender(?). Argumentei que tudo o que ali estava era "doado". Eu próprio já tinha doado para a entidade. A resposta que me foi dada deixou-me atónito. "O que é dado muitas vezes sai caro". Então se não tem carências é melhor as pessoas passarem a doar para outras instituições. A pessoa que estava lá nesse dia mostrou-se arrogante e pouco interessada em que nós comprássemos fosse o que fosse. (à minha esposa foi pedido € 70,00 por um candeeiro que já tinha alguns pontos de ferrugem e que numa loja é muito mais barato). Há que denunciar situações como esta. O povo português é solidário e não merece que entidades como esta "estraguem" esta vontade de ajudar o "próximo". Para terminar gostaria que alguém de vós pudesse por lá passar e ver "in loco" se o que eu estou a dizer é ou não verdade...
António Serra
(já enviei este comentário para a Deco e para jornais)
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