MP - O que sentiu quando visitou o Darfur?
AG - Penso que o que marca mais são os testemunhos que nós recebemos daquela população, do medo, da insegurança. Falar com mulheres que têm que ir apanhar lenha porque têm que cozinhar para as suas famílias, que ao fazê-lo estão sujeitas a serem raptadas, violadas; falar com jovens que têm visto amigos seus serem mortos, ou serem mobilizados à força para diversas milícias. Esses testemunhos são profundamente marcantes e comoventes e de alguma forma conduzem a uma certa frustração e incapacidade de dar respostas a esses problemas.
Esta é uma questão feita ao Sr. António Guterres alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, publicada no site Ecclesia. Um problema que tarda em ser resolvido e que prejudica gravemente as populações.
A Google Eath associou-se a esta crise e quem pesquisar Darfur verá aparecer várias fotos e informação sobre o que acontece. È interessante ver onde fica e fundamental não passar a esquecido, e gritar bem alto, pois naquele canto do nosso belo planeta sofre-se muito...
De
Secreta a 31 de Maio de 2007 às 09:44
É sem dúvida frustrante, saber o que se passa em determinados pontos do mundo e sentir que pouco ou nada podemos fazer.
Beijito.
Tanta dor, tanto sofrimento e miséria por esse mundo fora. O Darfur é um desses casos mas, infelizmente, por aquilo que sei, existem muitos outros igualmente indigentes e desnaturados.
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