Quinta-feira, 30 de Novembro de 2006

Política versus Igreja

A Igreja Católica Patriótica da China, a única legal na China e que responde ao governo central de Pequim em vez do Vaticano, confirmou  a escolha de um novo bispo auxiliar, sem a aprovação de Roma.
 
Será que a Igreja, nesse país, é um partido político chinês?
 
 
Bom Feriado, bom fim de semana! Até segunda!

Quarta-feira, 29 de Novembro de 2006

Sapatos


Terça-feira, 28 de Novembro de 2006

Banco de crianças

Divulgo aqui umas palavras do Bispo de Viseu, onde se salienta a importância da vida, onde destaco a acção que o governo deve de exercer em apoio e defesa das famílias, e não à destruição ou marginalizarão...
 
A proposta de referendo prevê que a interrupção deste processo, causando a morte de um ser humano, possa ser a pedido da mulher. Pergunta-se: pode a mulher decidir do seu corpo? Sim, pode. A mulher pode sempre decidir do seu corpo, pela autonomia a que tem direito, para se realizar bem e para se valorizar, como pessoa, na totalidade do seu ‘ser corpo’ e do seu ‘ser pessoa’… Porém, na mulher grávida, existe um outro corpo: autónomo também e independente do seu corpo de mulher. O pai e a mãe são os garantes da vida deste corpo sobre o qual têm “responsabilidade”, mais do que “poder”. As decisões sobre este corpo têm que ser sempre éticas, baseadas nos valores e não na violência e na destruição…
Mas, quem concorda que a mulher seja penalizada? Ninguém quer penalizar a mulher e o Estado deve tornar-se a garantia da realização da mulher e da criança – 2 seres humanos perante os quais o Estado deve intervir em defesa da sua vida e do seu futuro. Porquê não criar condições – tornadas legítimas, conhecidas e apoiadas – para que a mulher que não queira a criança, a entregue e a doe para adopção? Porquê não criar condições para um “banco” de crianças (em vez de outros “bancos” muito mais dispendiosos – de esperma e de embriões), com as inscrições de mães (pais) que as entreguem e pais que as aceitem para adopção? Não seria este um investimento do Estado, no futuro da sociedade e no respeito igual para todos os cidadãos? Ou será a liberalização das leis eliminadoras da vida, a alternativa que o Estado tem para as violências sobre os cidadãos inocentes do nosso país?
Votar SIM no referendo é aceitar esta alternativa como a única; votar NÃO é exigir do Estado e de todos os cidadãos, a defesa justa e a protecção necessária para todos, a começar pelos mais frágeis e pelos mais inocentes.
 

Domingo, 26 de Novembro de 2006

Fui ao teatro

Quinta-feira fui ao teatro Miguel Franco assistir a uma encenação dramática de nome “Motores de madeira” com Joel Ferreira, Márcio Menino e Rui Henriques. Três jovens talentos, como muitos desconhecidos do grande público.
 
A sinopse “Duas famílias - pais e filhos - digladiam entre si, procurando a realização pessoal de cada um. Das suas aspirações, resulta uma teia que faz sobressair a opressão do passado, a fobia do futuro e a frustração do presente.
 
Uma peça onde a intensidade psicológica das personagens está omnipresente e os seus limites de vivência são constantemente postos à prova.”
 
 Uma peça curta em tempo de representação, mas profunda no seu conteúdo. Vi duas famílias em que o conflito de gerações está sempre presente, onde os mais velhos querem transmitir aos filhos aquilo que eles mesmos aprenderam. De um lado a incompreensão dos filhos que querem traçar o seu próprio futuro sem dependerem das famílias, querem traçar o futuro com base nas suas capacidades e não nas tradições passadas. Por outro lado temos um jovem que pretende seguir a “adrenalina familiar” que o Pai perdeu por infortuna da vida.
 Para além deste misto de conflito de gerações, temos o orgulho dos Pais e dos filhos que o tempo afastou e que nunca mais se reencontraram plenamente. Orgulho que os cega e os afasta...
 Vivendo em meio pequeno, os Pais apesar de uma tragédia que separou as duas famílias, encontram-se habitualmente na taberna apesar das feridas passadas, partilham o jogo como ocupação e distracção, sem no entanto esquecer essas mesmas feridas passadas, ou seja estão separados mas juntos....
 
 No final vemos a ânsia de querer reencontrar os filhos. O querer esquecer o passado é de tal maneira forte, que os leva à loucura de querer criar um “motor de madeira” que os possibilitará o reencontro. Será de dizer que a vontade do reencontro é de tal maneira forte, que os leva à loucura, para quebrarem barreiras e passar vales e montes para poderem estar com os seus filhos.
 
 Gostei muito. Por várias razões. Achei a peça simples mas profunda, talvez mais um actor teria dado um pouco mais de dinâmica à encenação. Gostei dos efeitos de luz e som. Gostei da juventude que compôs a plateia, completamente cheia. Esta peça enquadrava-se na semana da “Jornada da Pastoral urbana” sob o tema “Para quê viver?” Talvez a peça não fosse 100% enquadrada no tema, mas cativou pessoas que habitualmente não participam nessas jornadas, como tal foi positivo e penso que será um campo de aproveitar e explorar em próximas jornadas, pelo menos para chegar onde habitualmente não se chega...

Sexta-feira, 24 de Novembro de 2006

Uma série de desejos...

Desejo, primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa.
 
 
 
Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconsequentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.
 
 
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha adversários. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exacta para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.
 
 
Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
 
 
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.
 
 
Desejo, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
 
 
Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.
 
 
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
 
 
Desejo, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "isso é meu", só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
 
 
Desejo também que nenhum de seus afectos morra, por ele e por você, mas que, se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
 
 
Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
 
 
Recebido por Email
 
Votos de um bom fim de semana!
 

Quinta-feira, 23 de Novembro de 2006

Enxertos de Paulo Coelho

 

"O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas têm tempo para tudo. As que nada fazem estão sempre cansadas."

 

"O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios no pouco que pedimos da existência. E não percebemos a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando."

 

"O terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida passa a ser uma tarde de domingo, sem nos pedir grandes coisas e sem exigir mais do que queremos dar." 

  

"Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, temos um pequeno período de tranqüilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós e a infestar todo o ambiente em que vivemos. O que queríamos evitar no combate, a decepção e a derrota, passa a ser o único legado de nossa covardia."

 

"O verdadeiro caminho da sabedoria pode ser identificado por apenas três coisas: precisa ter amor, deve ser prático, e pode ser trilhado por qualquer um."

 
O Diário de Um Mago


Quarta-feira, 22 de Novembro de 2006

Ser manso

 
 
Há uma das bem-aventuranças que não convence muito : « Felizes os mansos... » A mansidão não é bem vista no contexto actual, porque é espontaneamente associada ao comportamento do cordeiro. Ser manso como um cordeiro equivale a ser-se totalmente passivo. Mas será que quando Jesus proclama felizes os mansos, está a elogiar a passividade e o "deixa andar" ?

Os mansos são comparáveis às pessoas que desactivam minas, aqueles peritos que sem perderem o sangue frio arriscam a sua vida para desactivar esses engenhos mortíferos. Hoje, a mecanização deste trabalho contribui sem dúvida para reduzir muito o perigo. Talvez já tenhamos visto estes especialistas, deitados de barriga para baixo e com extrema minúcia, a "limpar" as minas explosivas enterradas dum terreno.

Os mansos das bem-aventuranças são dessa raça. Fazem tudo o que podem para que as minas da maldade humana não expludam. São seres não-violentos. Não agridem nem respondem à violência. Abstêem-se de usar a violência contra os outros e recusam-se a fazer uso da violência quando são vítimas dela. Mais que isso, só fazem o Bem. E fazem-no, pondo em prática a Regra de ouro evangélica, que resume toda a Nova Lei: "Tudo o que quiserem que os homens façam por vós, façam-no vós por eles". É sendo não violentos e fazendo o Bem que os mansos alcançam a felicidade. Para chegar a esse ponto, é preciso muita coragem e determinação. Tal como os especialistas em desactivar minas, estão longe de serem cordeiros.

Michel Talbot « Prions en Église » Edição mensal Janeiro 2005, Novalis Éditeur Montréal, p 163, 196 p.
Sinto-me: Manso

Terça-feira, 21 de Novembro de 2006

Caça à bruxa

Duas notícias no mesmo jornal (JN) deixaram-me intrigado...
 
 A primeira refere-se a que desde o início do ano e até à data, foram apreendidos pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) cerca de 32 mil exemplares livros fotocopiados, (...). No caso das fotocópias, as apreensões registaram-se sobretudo em reprografias perto das universidades ou até nas próprias instituições de ensino.
 A maior parte das cópias apreendidas correspondem a edições técnicas da área de Medicina, Enfermagem e Direito, não só de editoras estrangeiras, mas também de várias portuguesas. Bruno Pacheco, secretário-geral da União dos Editores Portugueses e da Associação de Gestão da Cópia Privada, considera que "o problema é muito grave no caso dos livros técnicos", sobretudo devido às instituições de ensino prevaricadoras e às casas de fotocópias que lhes são próximas.
 
 A segunda que o abandono escolar diminuiu apenas 0,1% nos últimos 10 anos em Portugal, contrariamente ao que se passou na União Europeia (UE),em que a redução foi de 4,6%. Os números, retirados do Eurostat, mostram, igualmente, que a percentagem de população adulta envolvida em acções de formação-educação diminuíram entre os anos 2000 e 2005, também ao contrário do que sucedeu na UE.
 
 Por um lado faz-se uma “caça à bruxa” porque os alunos fogem aos manuais escolares, nomeadamente os técnicos que custam autênticas fortunas, por outro lado temos alunos que abandonam a escola em idades precoces, muitos por dificuldades financeiras das famílias. O que faz o estado para ajudar verdadeiramente as famílias para suportar os filhos estudantes? Não se entende, nasci e cresci num País em que os meus Pais não pagaram um tostão para adquirir nenhum livro, País esse que tem um rendimento per capita bem superior a este...
 
 Nós por cá fazemos a caça ás fotocópias!!...

Segunda-feira, 20 de Novembro de 2006

Novidades? Só no continente...

A Igreja à qual eu pertenço sofre de inércia, leva anos para fazer reformas e quando as faz já vem com atrasos grandes, quero crer que para o bem. Assim acontece com vários temas... Estiveram reunidos os bispos e o Papa para discutir a crise de vocações associada ao grande número de Padres casados. E assim como muito previram, foi mais uma reunião para tudo ficar na mesma...
 Para mim é indiferente se podem ou não casar, no entanto não aceito o argumento da disponibilidade, pois como leigo que sou (e muitos como eu) são trabalhadores pelo menos 8 horas diárias, Pai, Marido e mais uma panóplia de actividades ao serviço da comunidade, e se o leigo consegue;  um sacerdote também conseguiria abraçar de corpo e alma a comunidade, por isso não entendo esse argumento. Mais não é, de que alguns sacerdotes, para além das comunidades ainda conseguem arranjar tempo para outras actividades que nada tem de pastorais, refiro-me ao futebol, por exemplo...
 
 Já nem quero entrar no campo da ordenação feminina, continuando com o machismo exacerbado, que se torna ridículo nos dias de hoje... Mas pronto é assim... A Igreja não é uma democracia, mas uma hierarquia e como tal, pouco ou nada se pode fazer senão lutar com as minhas palavras e atitudes e mostrar que apesar de me assumir Cristão e Católico, não sou fanático, nem tenho de concordar com tudo o que os homens mandam, mas acreditar em Jesus fonte de Palavra viva.
 
 Mas há mais tabus por aí... 

Sexta-feira, 17 de Novembro de 2006

Fim de semana

Depois de um texto tão longo ontem, hoje poucas palavras para vos desejar um bom fim de semana!

Quinta-feira, 16 de Novembro de 2006

Família e orçamento 2007

Hoje divulgo aqui um artigo de Fernando Castro, que vi na agencia ecclesia e que me faz reflectir nomeadamente no contraste de termos que apertar o sinto em troca de um TGV... È óbvio que o País não pode perder o comboio Europeu, mas porque razão a nível de vencimentos e de nível de vida, continuamos a ser o País atrás de todos?...
 
O orçamento 2007 é fortemente restritivo, o que é compreensível. Como todos sabemos, ninguém pode (ou deve) gastar mais do que ganha, e há muito tempo que o país gasta acima das suas possibilidades.
 
Como tem sido anunciado pela comunicação social, estas restrições atingem quase todos os ministérios, designadamente o da Saúde, que terá que, nomeadamente, aumentar as "taxas moderadoras" para conseguir um equilíbrio financeiro. Mas, ao mesmo tempo, está fortemente empenhado em gastar mais 20 milhões de euros no financiamento do "aborto a pedido", enganosamente embrulhado em "despenalização da interrupção voluntária da gravidez".
 
Como também não é compreensível que, em altura de justificadíssima austeridade, em que se pede (e se impõe) sacrifícios às famílias portuguesas, se continue em insistir em obras faraónicas como o TGV e o aeroporto da OTA! Como é que, numa família, se compreenderia a necessidade de se apertar o cinto ao mesmo tempo que o pai adquire um carro novo topo de gama? Não seria muito mais barato e útil, contribuindo-se de forma mais eficaz para o tão propagandeado aumento da produtividade, investir-se seriamente nos transportes urbanos e suburbanos, onde milhões de horas são consumidas diariamente pelos portugueses? Quem é que vai usar o TGV, mais lento e com bilhetes mais caros que o avião? Não sabemos quem vai usar, mas sabemos quem vai pagar: todos os que não o vão usar…
 
Com este orçamento, finalmente acabou-se a discriminação fiscal dos casados relativamente aos solteiros! Finalmente, os portugueses deixam de pagar mais imposto por se casarem! No entanto, mantém-se a fortíssima discriminação relativamente aos divorciados, que podem deduzir até 6.500 Eur por filho. Ora, uma vez que, infelizmente, o número de divórcios já é metade do número de casamentos, surge a natural pergunta: porque não permitir-se uma dedução de 3.250 Eur por filho independentemente do estado civil? Não seria uma medida justíssima, sem qualquer impacto no Orçamento do Estado?
 
O ano de 2007 não vai ser mesmo nada famoso para as famílias portuguesas. Para além das medidas restritivas deste Orçamento, temos a continuação do aumento das taxas de juro, fazendo disparar as prestações da casa e, ainda, o anunciado aumento dos bens de primeira necessidade, como é o caso da electricidade!
 
Enfim, não vai ser fácil! Vai ser altura de apertar o cinto, mas também será uma excelente oportunidade para darmos mais valor aquilo que "não tem preço": o tempo, atenção e amor que podemos e devemos dedicar ao mais próximo, a começar por quantos fazem parte da nossa família!
 

Quarta-feira, 15 de Novembro de 2006

Há dias...

 
Todos nós nos sentimos assim... Um dia ou outro!
Um dia de solidão...
 

 
Um dia de tristeza...
 

 
Um dia de nervosismo...
 
 

Sem falar aquele dia que passamos um sono sem fim.
 

 
Aquele dia em que brincam conosco e nós nem conseguimos sorrir...
 
 

Aquele dia que desconfiamos de tudo...
 

 
Mas existem também aqueles dias...
Aquele dia de carinho...
 
 

Aquele dia que nos dedicamos mais aos amigos...
 
 

Aquele dia de liberdade...
 
 

Aquele dia de brincadeira...
 
 

Aquele dia em que novas oportunidades aparecem...
 
 

Basta saber aproveitar.Curta mais sua vida.
 
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Terça-feira, 14 de Novembro de 2006

Aprender como o cavalo

 
 
Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço.  Não se chegou a  ferir, mas não podia sair dali por conta própria.
Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria  ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo.
Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente.
Porém, para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.  A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão.
Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
 
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro de um poço.
O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.
Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use  a terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde as 5 regras para ser feliz:
1- Liberte o seu coração do ódio.
2 - Liberte a sua mente das preocupações.
3 - Simplifique a sua vida.
4- Dê mais e espere menos.
5- Ame mais e... aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução,
   não o problema.

Domingo, 12 de Novembro de 2006

Ajuda!

 
 
Muitos dizem assim: "falam de fazer o bem, etc. e tal, mas não sei o que fazer para ajudar..."
Resposta minha "há muitas formas e que tal clicares num site que vive de publicidade e quanto mais visitas tiver mais os patrocinadores ajudam?" Fácil, experimentem aqui
 
Votos de uma boa semana!

Sexta-feira, 10 de Novembro de 2006

Sara

Foto Jaime Vaz que nada tem relacionado com o tema tratado.
 

Infelizmente cada vez mais se ouvem notícias de maus tratos em crianças.

Um crime inqualificável que não sei se 25 anos de prisão efectiva chegam para pagar o mal feito... Para este fim de semana deixo-vos com este poema da Sara:

O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
Não consigo ver.

Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?

Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.

Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.

Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.

Quando a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.

Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.

Ouço-o dizer palavrões.
Ele chama-me.
Eu aperto-me contra o muro.

Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos.
Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.

Ele encontra-me a chorar,
Ele atira-me com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.

Ele esbofeteia-me e bate-me,
E berra comigo ainda mais,
Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.

Ele já a trancou.
Eu enrolo-me toda em bola,
Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.

Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis
palavras...

"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.

O mal e as feridas mais e mais,
"Meu Deus por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe por favor!"
E finalmente ele pára, e vai para a porta,

Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.

O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
Esta noite o meu pai *matou-me*.
Basta!...

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